Várias são as formas de lutar
pelo que é de direito ou para que se torne direito. “E muitas dessas formas
vimos se manifestar por diversas partes do mundo. Podem ser acampamentos
como o do movimento Ocupe Wall Street” nos Eua, ou pode ser abaixo-assinados com de um bairro
qualquer. Podem ser greves gerais
como acontecem atualmente em vários países da União Europeia, como pode ser um panelaço realizado por donas de casa. Pode
ser protestos simbólicos e criativos
com os do Greenpeace, pode ser a luta
armada como aconteceu na Líbia.
A legitimidade de algum qualquer
manifestação popular, como as citadas acima, não se dará numa análise
matemática. Não se pode dizer que é legítimo ou não uma manifestação pelo
número de pessoas que a compõe. Ou Hitler não contava com a maioria dos Alemães
para executar o extermínio de judeus? Hitler tinha uma grande maioria da
população Alemã ao seu favor. Isso torna legítima a atitude do Nazismo?
E o que dizer do jovem chinês que
enfrentou sozinho tanques chineses na tentativa dizer um basta a repressão do
governo chinês? A atitude daquele jovem seria ilegítima porque estava sozinho?
Ele agiu por simples capricho ou juntamente com ele havia milhares de outros
jovens que gostariam de ter tomado a mesma atitude mas no momento não teve a
mesma ousadia e determinação?
Pois é, a legitimidade de uma
manifestação política está longe de ser analisada por uma simples operação aritmética.
É fruto de uma análise da conjuntura histórico-social onde determinado povo
está inserido. Se conhece a partir da condição em que vive esse povo. E não de
números.
Para um bom entendedor meia palavra
basta, mas em respeito as minorias (o que, inclusive, nossa Constituição
garante proteção), a aquelas que não entendem meia palavra e que gostam de
somatórios, deixo clara as minhas palavras:
Os quatro gatos pingados que
protestaram contra a má administração de Rosalba, representam os mais de 50%
dos potiguares que se declaram insatisfeitos com sua administração.
Thiago R. N. Cavalcante
“Bom mesmo é ir a luta com
determinação, abraçar a vida e viver com paixão. Perder com classe e vencer com
ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.” (Charles Chaplin)